Entrevistador: Como o Sr. candidato pretende melhorar a condição básica de vida da população como um todo?
Entrevistado: Com a cabeça-no-lugar, e a administração na ponta-do-lápis. Sou um homem de resultados. Enxugar a máquina. Liderar esforços. Meu lema quanto a governo é um só: seriedade, trabalho, trabalho, muito trabalho e dedicação. Sou um homem sóbrio. Não gosto dessa história de falação. Comigo é assim: mais ação, menos falação. Não me apetece esse negócio de ficar votando, discutindo. Menos discussão, mais ação. Não me apetece a democracia, mas eu gosto de eleição. É uma forma bonita de entrar em contato com a população. Eu gosto do povo.
Enxugando a máquina, com a administração na ponta-do-lápis, e a cabeça-no-lugar, economizaremos toneladas de dinheiro e tempo, todos gastos com o aparato burocrático. Gosto de burocracia, mas não gosto de baderna. Tempo é dinheiro, e eu gosto de dinheiro. Mas dinheiro público é uma coisa séria.
Comigo é assim: trabalho, trabalho e muita dedicação. Sem se precipitar, com a cabeça-no-lugar. Meu lema quanto a governar é um só: seriedade e perseverança. Tenho a cabeça no lugar, e não desisto nunca. O governo precisa de um homem para segurar a rédea e tocar essa administração com firmeza e seriedade, calejando com a enxada todas suas duas palmas da mão.
O governo precisa de um homem sóbrio com cabedal para acabar com a imoralidade e ostentar a hóstia da tradicional família e dos cidadãosdebemtrabalhadores que construíram esse país.
O governo precisa estar com a cabeça no lugar, sóbrio e com menos falação.
Dinheiro é coisa séria, e o Brasil precisa crescer, precisa progredir, o Brasil vai fazer uso de seus recursos naturais infinitos com dignidade, chega de atraso! Comigo é assim: com a cabeça-no-lugar, e a visão para o futuro. O Brasil não pode mais perder tempo com discussão, com votação, com falação. Não. Tempo é coisa séria. Sou um homem sóbrio. O Brasil é coisa séria. O Brasil não pode perder tempo. Eu gosto do Brasil. Não me apetece o atraso decorrente desse negócio de ficar falando, desse negócio de ficar discutindo, desse negócio de incentivo aquilo, incentivo fulano, incentivo à cultura, e tudo que se ouve são impostos aqui, impostos ali, onde qualquer cidadãodebemtrabalhador percebe que é impossível o empreendedorismo na hecatombe sofrida pelo indivíduo nessa época de globalização. Comigo é assim: enxugar a máquina, na tentativa de reduzir os impostos, e acabar com essa baderna de perder tempo discutindo sem a cabeça-no-lugar. Sou um homem sóbrio.
O Brasil e eu não temos mais paciência para perder nosso tempo e nosso dinheiro, sou cidadãodebemtrabalhador, com cabedal, sobriedade e não gosto de falação. Minha receita é diagnóstico, é estetoscópio, é prescrição de remédio. Comigo é mão na massa, ponta-do-lápis, cabeça-no-lugar, seriedade; levo dinheiro à sério, e meu lema é um só: seriedade, compromisso com o Brasil, a cabeça-no-lugar, mão na massa e gosto pelo espírito comunitário. Com trabalho e dedicação, compromissado com a governança e o funcionamento da máquina enxuta reduzindo impostos. O Brasil já está à todo vapor na era da Informática e do desenvolvimento. O que esse país precisa é a cabeça-no-lugar, e aquele empurrãozinho pra locomotiva entrar em funcionamento. Claro que é preciso ter a administração na ponta-do-lápis para criar todo um cenário frente à globalização que possibilite esse progresso, que vai acontecer à todo-vapor, com dedicação, nos trilhos, com seriedade.
Eu gosto do povo. Menos discussão, mais ação. Não me apetece a democracia, mas eu gosto de eleição. É uma forma bonita de entrar em contato com a população. Com Ordem, asfalto e avenida, e a cabeça-no-lugar. E seriedade.
(texto escrito por Gustavo Loureiro Conte, em 2006)