Não pude deixar
d’ofertar, mocinha
flores, carinho & mais poesia
Veja tal singelo barquinho à deriva
que os ponteiros do tempo deglutirão
por teu reinado d’águas imensas que são
em pequenas palavras, eis minha gratidão
por toda a ligeira cantiga que é ocê, querida
essa doçura sagaz tão lúcida que desatina
senhora dos mares, alvorada tal cajuína
que, ora quem diria, filha dos luares
pela enluarada bonita fronte, da película
donde impressa está tua forma lírica;
e de tão bonita —
as minhas palavras ficam pequeninas;
lhes restam mergulhar na maré que desatina
desejando, acredita, miríade de Vida —
breve pulso em cadena em prol de sua própria alegria
Felicidade, melhor oferenda mesmo que tímida
e por tanto que ama; e por tudo que cria
veja cada estrela, nuance desta menina
e de tão bonita
era mesmo de se coroar Rainha;
…e tinha mesmo que se chamar Janaína!